Tenho um pé de carambola no quintal que dá o ano inteiro. Tenho orgulho deste quintal com sete tipos diferentes de frutas. Custou pra crescer neste solo desértico da Amazônia. Desértico sim, infelizmente, o solo daqui quando se tira a floresta nativa. Sobra nada quase, o sol escaldante, e as plantas teimosas da capoeira. Chegamos nesta terra a mata já havia sido tirada, nos sobrou o capoeiral. Depois de anos o capoeiral virou pomar e olho para sua abundância com uma surpresa constante. Redenção é possÃvel para a terra também. Mas só existe um certo número de coisas que se pode fazer com carambola. Dá pra fazer suco, doce, geléia, com um certo...
Read MoreO cristão precisa situar-se no mundo em que vive. Jesus orou para que, estando no mundo, ficássemos livres do mal, mas parece que insistimos em sair do mundo e continuar com o mal. Afastamo-nos das formas culturais como se fossem malignas por si mesmas, mas permitimos que valores errados nos influenciem, desde que tomem formas religiosas. Afastamo-nos também das indagações do mundo. Como disse alguém: dizemos que Cristo é a resposta, mas para qual pergunta? Já não conhecemos as perguntas que o mundo nos faz. Vamos investigar uma idéia que é constante no cinema atual: carma ou escolha. Existe o livre-arbÃtrio ou seguimos um destino pré-determinado? Vários...
Read MoreLembra-se daquele cego que Jesus curou primeiro parcialmente, depois totalmente? Primeiro ele viu pessoas como árvores. Alicja Iwanska, citada num livro de Paul Hiebert, diz que temos a tendência de ver pessoas que não são parte do nosso contexto social imediato como parte da paisagem, ou um pedaço de mobÃlia(1). Creio que ver as pessoas assim é ver como o cego: “Vejo pessoas; elas parecem árvores andando†(Mc 8.24, NVI). Jesus precisou curá-lo duas vezes para que ele ficasse livre desse problema. Um dia, durante o culto semanal de nosso grupo missionário, recebi esta cura. No louvor, uma alemã hipponga, de trinta e poucos anos, tocava violino. Ela e o...
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